Repost - A vida me obrigou a continuar

 Hoje não está sendo um dia bom para mim. Quem é meu seguidor raiz sabe que quando esses dias ruins chegavam, eu corria pra cá e desabafava. Tem um texto que minha amiga Carol escreveu um dia no blog dela e eu amo ler de vez em quando. As palavras dela foram tão verdadeiras, tão profundas e me identifiquei tanto que resolvi compartilhar com vocês também. Nem sempre a vida é calmaria, na maioria dos casos é só tribulações e devemos nos manter firmes, tendo em vista que a vida não nos dá opção, ela nos obriga a prosseguir. 

    A vida me mostrou de forma bem cruel e dolorosa que não adianta a gente só planejar, porque o controle que temos das situações é mínimo. Me fez chorar, me fez correr, me matou e me obrigou a renascer. Não é mole não. É chorar e continuar vivendo, porque nem tempo de parar a gente tem. Mas eu precisei me obrigar a passar por essas dores e desacelerar. E quer saber? Dane-se realmente o controle. Não o tenho, então não é problema meu. (agora essa parte é difícil de nós humanos realmente aceitarmos). 

    Ironicamente eu comecei a realizar alguns dos meus sonhos, o de fazer pole dance. Eu sempre quis e procurei, quando quase deu certo e eu encontrei um studio, a pessoa se mudou para São Paulo. E eu nunca mais consegui algo relativamente próximo a mim, com horário compatível. Consegui através da recomendação do meu psiquiatra, de uma forma inusitada. Como a vida é doida. 

      O pole é tão lindo, aparenta leveza e fluidez. Mas exige força e garra, com uma pitada de ódio e muita persistência. A evolução é aos poucos, varia com cada pessoa, mas é uma evolução constante que logo você vê os resultados. Mas sempre verá os roxos pelo corpo inteiro.

    No auge da minha dor, uma coisa que me obrigava a levantar da cama e fazer alguma atividade era cuidar das plantas. Vou aproveitar abril para fazer um post sobre elas, já que fazem parte da minha vida e são muito importantes para mim, assim como os gatos.

      Minhas plantinhas dependiam de mim, porque a minha mãe "não tem mão", tempo e paciência para cuidar delas. Algumas das minhas mini roseiras sofreram com cochonilhas de carapaça, então eu precisava retirar/raspar as que estavam no caule e folhas, trocar a terra e adubar. Só estão sofrendo menos porque agora comprei praguicida, mas ainda requerem cuidados constantes. Também tive cactos que precisaram ser replantados, meus girassóis que necessitavam de atenção. Elas me motivaram a continuar, porque eu não ia querer lidar com a dor de perde-las. No final não foi eu quem as cuidou, e sim elas que me obrigaram a cuidar de mim. 

    O resumo foi confusão, porrada, gritaria, discussões, choros, puxão de cabelo, tombos, aprendizados que poderiam ter sido passados de formas mais leve, mas que 2022 lascou na minha cara com tapas. É uma porta que se fecha para outra bater na minha cara quando vou passar. Foi sobre adquirir força para arrombar essas portas, pois mesmo que eu não quisesse, a vida me obrigou a continuar. 

        É sobre isso! Sintam-se acolhidas, porque esse ano não tá fácil para ninguém!!

Texto repostado do blog Mundo Perdido da Carol: Para quem gostar de ler: A vida me obrigou a continuar.

Até a próxima!

Beijos. 

Conversando com vocês

 Oi gente! 

Quaaanto tempo! Confesso que por esses tempos pensei seriamente em desistir do blog. Sendo bem verdadeira com vocês, hoje em dia o meu foco é outro. Antigamente imaginei minha vida de outra forma... influencer, blogueira famosa, mas acho que isso não estava destinado a mim e cá entre nós, eu amo o anonimato e a privacidade. Inicialmente o blog era meu lazer e com o passar do tempo, se tornou o meu trabalho. Já ganhei muito dinheiro por aqui (desde 2015) e com o passar dos anos, acabei desanimando de escrever diariamente, vocês perceberam que as últimas postagens foram pura publicidade e nesse post abrirei meu coração com vocês. 

Desde quando fiz estágio em 2018 na DPMG, despertou em mim uma vontade imensa de me tornar defensora pública, não apenas pelo dinheiro (que modéstia parte, pagam muito bem) mas porque eu amo representar a defensoria, amo atender os assistidos, amo as demandas jurídicas, amo atender o público, orientar e ensinar aqueles que são leigos. É uma paixão inexplicável sabe, um amor imensurável e sinto dentro de mim que nasci para ser defensora pública. Eu nunca fui fã da advocacia e se eu fosse exercer, seria para sobreviver mesmo, não por paixão. Em 2021 consegui mais um estágio de pós-graduação na DPMG e fico por lá até 2023. E nesse mesmo ano, completarei 3 anos de experiência jurídica e com isso, poderei fazer concursos públicos para a DP em todo o Estado do país. E essa é a meta em 2023, viajar o Brasilzão em busca da aprovação na defensoria pública. Até porque em 2019 foi o concurso daqui da DP de BH e, ao meu ver, demorará o próximo edital. Pus na cabeça que não tenho tempo a perder, aonde estiver concurso e os critérios se encaixarem com o meu, lá estarei lutando para realizar esse sonho. 

E concurso público requer tempo, dedicação, muito estudo e aprendizado. Por isso estou me dedicando ao máximo no estágio/trabalho e cada vez que acerto uma defesa ou sou reconhecida pelo meu ofício, aumenta mais ainda minha vontade de concursar e melhorar cada vez mais. Por isso que estou bem mais distante do blog e neste exato momento, entre o blog e meu sonho de concurso, opto pela segunda opção. Peço perdão a todos os meus leitores, seguidores e admiradores do blog... acredito que a vida é feita de ciclos e uns precisam ser fechados para outros serem abertos. Mas como detesto desapegar daquilo que me proporcionou amor, gratidão e esperança, renovei o domínio do blog para .com.br e espero ter ânimo de postar aqui pelo menos uma vez ao mês (e sem ser publicidade também). Vou manter nessa postagem a mensagem que deixei na última postagem arquivada, escrevi num momento de inspiração e quero que vocês sintam a energia positiva daí onde vocês estiverem: 

"Estou sempre me ausentando daqui, mas é porque fico tão ocupada com o trabalho que o tempinho que sobra eu vou dormir ou então curto as horas com minha família ou com os pets. Parece clichê mas me sinto feliz assim, aprendi com o passar do tempo que a melhor coisa que você pode fazer para si mesmo é aproveitar os momentos de verdade, longe de celular, de redes sociais... tem vezes que enxergamos só as coisas perfeitas que os outros gostam de exibir e isso acaba nos inferiorizando ou nos deprimindo. Aprendi que a internet é muito enganadora e não vale a pena ficar se espelhando numa realidade não compatível com o que vivemos. Tem vezes que eu me permito chorar, sofrer, ainda mais quando as coisas ruins se acumulam na minha vida. Mas depois eu me reergo, me obrigo a sair do comodismo emocional e seguir em frente, sempre pensando que coisas boas virão e as más estão aqui para nos ensinar e nos fortalecer. Igual eu vi no post da minha amiga Carol... "a vida me obrigou a continuar". E está tudo certo, engulo a dor e sigo meu caminho, até porque a vida é "ex nunc" (foguete não tem ré). 

Aproveite as pequenas coisas da vida como respirar o ar puro, sentir o vento no rosto, admirar o horizonte e apreciar o céu que, mesmo tão simples, é tão deslumbrante de se ver! Curta os pequenos momentos, tire um tempinho para ler um bom livro, viajar na imaginação e sair da zona de conforto. Estas são algumas das coisas que gosto de fazer e que me faz bem, renova minha alma e me permite ser mais positiva. E com positividade, transmito energia boa e faço a pequena diferença no mundo. Acho que esse é o segredo da vida sadia e da genuína felicidade." 

 

Até a próxima, 

Beijos!

Obrigada, 2021!

 Oi gente! 

Quem diria que hoje é o último dia do ano. Quis vir aqui para escrever e agradecer por esse ano que foi incrível para mim. Como deduzi, foi um ano de esperanças... finalmente veio a vacina contra a Covid-19, minha família e eu fomos imunizados, graças ao bom Deus minha família está viva, com saúde e junto a mim. Esse ano tive poucas crises depressivas e de ansiedade, me afastei de tudo que me fazia mal (desde relacionamentos a amizades) e nunca me senti tão viva como esse ano! Também foi o ano que terminamos de construir nossa casa, agora só falta juntar as economias para a fase de acabamento (que é bem mais cara e exige mais recursos e mais profissionais). Outrossim, foi o ano que contratei minha melhor amiga da faculdade para fazer a fachada da casa nova e não vejo a hora de tudo ficar pronto para eu mostrar a vocês e também enaltecer o trabalho dela aqui no blog, para vocês conhecerem e se encantarem com o profissionalismo dela. 

Foi o ano que batalhei muito para conseguir um lugar no mercado de trabalho e consegui voltar a DPMG, minha casa jurídica que amo tanto e que pretendo realizar meu grande sonho, que é ser defensora pública. Também foi o ano que mais comprei na vida, Shopee vicia qualquer um e estimo que nesse ano devo ter gastado aproximadamente uns quatro mil reais por lá. 2021 foi o ano que engordei muito e nunca cheguei ao peso que estou atualmente... 80 kg. Porém, comer tudo que você deseja é maravilhoso e como estou bem longe de redes sociais, não me cobro no quesito estética e corpo padrão. 

Apesar dos momentos de alegria, 2021 foi um ano em que aprendi com as decepções. Aprendi a seguir meus próprios sonhos e sem depender (emocionalmente) de ninguém, aprendi a valorizar os poucos amigos de verdade que tenho e a família. Amadureci, desapeguei, evoluí, superei. Não me apaixonei por ninguém, fui sincera com muitas pessoas (uma das razões que desfiz minha amizade de 19 anos e encerrei a amizade que tinha com uma antiga paixão... tudo porque me fazia mal e eu precisava encerrar aquele ciclo, em amor próprio). Doeu no início, mas com o passar do tempo, acostumei e entendi que era o melhor a se fazer. 

Foram tantos aprendizados que a única coisa que preciso fazer é agradecer... Agradecer por estar viva, por viver momentos incríveis (mesmo que em pouca quantidade), estar junto da minha família, manter contato com os poucos amigos que restaram, estar aqui com vocês e com as minhas amigas blogueiras que conquistei participando do desafio das blogueiras. Meu singelo Muito Obrigada! E que 2022 venha trazendo coisas boas e novos ciclos! 

Até a próxima!
Beijos.

Vamos "jogar conversa fora"?!

Oi gente!

Nem acredito que amanhã terminará o curso técnico que estou fazendo no Senac. Daqui a uns dias serei oficialmente assistente administrativa jurídica. Como sou formada em Direito, fiz o curso com esse propósito de atuar na área jurídica e assim adquirir mais experiências. O que desanima é arrumar um emprego nessa área, mas gosto de acreditar que um dia chegará minha vez e eu finalmente obterei minha vaga. Foram dias de dedicação, estresse, dores de cabeça... e mês que vem terá outra aventura, tentar obter a OAB e voltar a estudar para os concursos públicos que virão. 

Amanhã promete porque vou ir cedo levar o Jocko no veterinário, dia de retorno e de tomar uma nova injeção. Depois chegar em casa e me preparar para a última apresentação do curso no Senac, me despedir da turma e do meu professor. Quero aproveitar o ritmo que estou tendo e ocupar meus futuros horários vespertinos com um outro curso online ou com estudos preparatórios. Encarei essa rotina da minha vida como uma terapia e deu certo! Por um momento esqueci que tive problemas, esqueci daquelas pessoas que me machucaram um dia, a depressão sumiu por um tempo e eu literalmente deixava a vida me levar, como uma folha aleatória ao vento. 

Antes de iniciar minha rotina noturna que é jogar, ler notícias, assistir vídeos no YouTube ou cochilar com meus cachorrinhos, eu fiquei naquela vontade de abrir meu coração e jogar conversa fora com vocês. Quais são seus planos para o futuro? O meu é conseguir estabilidade financeira e muita experiência na área jurídica. Com essa pandemia parece que os sonhos ficaram atrasados e tem quase dois anos que formei e não consegui nada do que citei. Sinto falta dos meus amigos da faculdade, hoje bateu aquela saudade porque meu novo cartão do BB chegou e a agência do banco é do lado da minha faculdade. Quantas vezes eu "matava aula" para resolver questões por lá, como abrir a conta para receber o auxílio do estágio em 2018 e até hoje me mantenho fiel ao banco porque a prestação de serviço é incrível para mim. 

Mas tem momentos que eu paro para pensar e me sinto sozinha, pois depois de 6 anos na faculdade, eu conto nos dedos as amizades que eu mantive até os dias de hoje. A maioria eu perdi no final do curso e tem vezes que lembro dos bons momentos e sinto falta. Porém, aprendi que a vida é feita de ciclos, quando um fecha o outro tem que prosseguir. Também me pego em pensamentos lembrando da minha amizade de 20 anos que chegou ao fim no início do ano. Resolvi romper a amizade e seguir meu caminho sozinha. Claro que o início não é fácil, mas com o passar do tempo nos acostumamos. Acostumei a não me importar tanto com o WhatsApp, se eu apareço por lá é muito. 

Nem me importo em ler conversas de grupos que participo, ocupei minha mente com os estudos e também com a função de ser tutora dos meus cachorrinhos. Eles são bem apegados a mim e você não faz ideia do quanto eles me ajudaram a superar todos os meus traumas e o quanto eles deixam meu dia mais felizes, por isso eu faço tudo por eles. Se um fica doente, eu não hesito em gastar minhas reservas financeiras para ele ficar melhor de saúde. Meus pets são como filhos para mim. É um amor que tenho a eles desde criança e cada dia que passa o sentimento fica maior. 

Quantas vezes eu já fiquei prostrada no quarto chorando e me sentindo uma bosta e eles chegavam perto de mim, encostando na minha pele e dormia. É como se quisesse absorver toda energia negativa e demonstrar que no final tudo daria certo. Acho que falei demais, para ilustrar a postagem, vou deixar essa foto abaixo, da última maquiagem que fiz, em março desse ano. Assim que meu curso terminar eu pretendo voltar ao mundo das maquiagens e aprimorar esse lado. Pois foi através da make que minha autoestima melhorou e toda vez que a finalizo, me sinto radiante! Agora vou fazer minhas tarefas noturnas, porque meus cachorros já estão na cola querendo um chamego e um cochilo gostoso perto de mim. Se Deus quiser amanhã eu volto a dar as caras por aqui. 

Até a próxima!

Beijos.

A vida é breve...

Oi gente!

Como vocês estão? Eu tirei o dia de hoje para escrever. Faz tempo que não faço isso e confesso que estou com saudades. Essa semana foi cheia de surpresas, umas boas outras ruins. Na sexta-feira fiquei sabendo pela TV, no canal do Balança Geral MG que a influenciadora digital Júlia Hennessy Cayuela tinha morrido. Fiquei em choque sem acreditar e chorei, porque quando eu tinha Instagram eu a seguia lá para meados 2016 até 2019 e ela me inspirava à prática de atividades físicas e a viver a vida como se fosse o último. Ela se foi tão precocemente e isso me fez refletir sobre a vida... em como ela é breve. 

Hoje minha mãe ligou para a minha tia Dete que morava em Alcobaça-BA e hoje vive no Ceará. Acho que nunca comentei dela, mas quando meu pai faleceu em 2016 ela deu todo o suporte emocional para encararmos o luto. Naquela época eu nem tinha apetite, mas ela fazia comidas tão gostosas e apetitosas que mesmo sem estar com fome eu comia e no paladar eu sentia todo o amor e carinho dela em nos acolher naquele momento tão difícil. A junção desses dois acontecimentos me fez refletir. Como é difícil encarar a morte, eu sei que com o passar do tempo ainda terei que passar por essa dor novamente porque ninguém dura para sempre... e só de pensar nisso eu fico com o coração apertado. Esse medo é natural de todo o ser vivo, já que é uma experiência muito ruim de passar. 

Às vezes eu me pego em pensamentos e fico lembrando dos momentos com meu pai, que foram poucos e me arrependo de não ter sido mais unida à ele. Mesmo com as particularidades que tínhamos, ele era meu pai e fazia parte da minha família. Se eu soubesse que 2015 seria o último ano dele em vida conosco, eu teria feito aquele ano mais que especial. Já se passaram 5 anos desde a morte dele e ainda sinto saudades, muitas coisas que acontecem na minha vida refletem no jeito de ser do meu pai e de seus famosos palavrões. Não parece mas a maioria dos palavrões que eu pronuncio, eu lembro do meu pai que falava à beça e automaticamente eu rio junto com minha mãe, relembrando os momentos divertidos que meu pai proporcionou dentro de casa com a gente e com os cachorros. 

Acho que é assim que meu pai quer que a gente se lembre dele, de uma maneira feliz. Mantenho em minha memória apenas as lembranças felizes e até excluí as discussões que predominavam. Não sei como é após a morte, mas gosto de pensar que é repleto de paz para aqueles que foram merecedores aqui na Terra. Eu sempre peço à Deus que me deixe ficar por um bom tempo aqui, porque quero realizar muitos planos e ficar o máximo de tempo com minha família (mãe e irmão). Depois da morte do meu pai e acompanhando a Júlia até 2019, eu aprendi a dar valor aos momentos únicos, agradecer por estar viva e aproveitar a vida ao máximo, como se fosse o último dia. 

Por isso, mesmo sendo diagnosticada com depressão e ansiedade, eu tento manter o máximo de otimismo e viver com alegria. Claro que tem dias que eu não quero sair da cama, não quero estudar ou fazer algo útil... mas me esforço para me superar e fazer do dia presente mais que especial. Hoje eu demonstro todo o amor que sinto pela minha família e também aos meus animais de estimação. Prometo a mim mesma que voltarei a cuidar mais de mim, do meu interior, da minha saúde e do meu intelecto. Além de superar os medos e desafios, pois só vivemos uma vez e é através dessas provações que damos valor ao que é obtido e com isso somos mais fortalecidos. 

Dessa reflexão eu espero que você viva, se arrisque, seja otimista e demonstre amor àqueles que você considera, a vida é breve e não sabemos qual será nosso último dia. 

Até a próxima!

Beijos.

Resistir ao desânimo

 Oi gente!

Faz tempo que não desabafo por aqui, ultimamente ando muito estressada, nervosa, sem conseguir dormir direito (pela primeira vez na vida acordei com olheiras roxas e profundas), ontem tive crises de ansiedade e roí todas as minhas unhas (que estavam grandes e tão lindas), uns dias atrás eu surtei literalmente e nesse momento estou com a sensação de que tudo que faço é em vão e inútil, em outras palavras, me sinto um cocô. Estou precisando urgentemente de ajuda psicoterápica, mas como ainda não tenho dinheiro suficiente para investir na minha saúde mental, resolvi criar força de vontade para sair dessa situação ruim ou pelo menos tentar. E quem estiver na mesma situação que eu, permita-se conhecer o seu Eu, se reencontrar e se reconectar com sua verdadeira essência. 

Aproveitei esse final de tarde para tomar um banho quente, com direito a lavar os cabelos. Eu amo tomar banho, é libertador e quando eu molho os cabelos, sinto aquela sensação de paz. Aproveitei para voltar a cuidar do meu rosto e do meu corpo (há semanas que desleixei de cuidar de mim mesma). Estou voltando a tomar meus 3 litros de água por dia, além de tomar meus remédios direitinho. Mais tarde farei algum exercício físico ouvindo minhas músicas favoritas, voltarei a ler meus livros pendentes, tirarei um tempo (mesmo que pequenininho) para estudar e também aproveitarei os mini momentos de lazer. 

Estou disposta a fazer isso em benefício a minha saúde psicológica que anda bem afetada. Mesmo que seja difícil no início, terei a constância de manter as coisas em ordem... tirando um tempo para cuidar de mim, do meu psicológico, do meu intelecto e do meu corpo. Claro que nem sempre os dias são flores, tem momentos que ficamos mais abatidos e quando fico assim, me permito extravasar... mas não quero que esses dias ruins se tornem rotina. Quero mais dias bons, creio eu que todos nós merecemos. Estou pensando em abrir um "quadro" aqui no blog para podermos interagir e ajudar uns aos outros no psicológico e também a superar esse sentimento de fracasso que sentimos quando algo que tanto queremos não é concretizado. Quem vem comigo nessa? Será super bem vindo!

Até a próxima!
Beijos.

A dor do luto

Oi gente!

Aqui estou no meu quarto, morrendo de dor de cabeça e confesso que não podia deixar de desabafar tudo o que está entalado em mim. Às 22:00 e poucos minutos, minha tia ligou aqui em casa para dizer que o meu tio descansou. Ele estava com câncer na garganta, que acabou se espalhando pelo corpo todo e ontem ele desistiu de viver e de lutar. O coração chega a doer só de pensar no sofrimento que ele teve e a gente aqui em casa sem poder fazer nada. Desde setembro que meu tio não comia "comida de verdade" porque o câncer estava tão grande que não deixava ele nem tomar líquidos. Passou um tempo usando sonda pelo nariz, se alimentando de leite especial. Algumas pessoas da família pouco se lixando para a saúde dele, pareciam querer a morte dele de imediato... sem contar a empatia zero. 

Câncer é uma doença horrível, que não avisa quando chega e mata a pessoa aos poucos. Nesses meses depois da descoberta do câncer, vimos o meu tio se deteriorar aos poucos... emagrecendo, perdendo os cabelos, ficando debilitado, praticamente se tornando um bebê (pois precisou usar fraldas e mais ainda, precisava de carinho e cuidados especiais). Ele foi um guerreiro, lutou até onde não podia mais e ontem à noite nos deixou. O que me deixa aliviada é que ele finalmente pode descansar e viver em um lugar que não há violência, doença e nem dores. Peço a Deus que Ele tenha acolhido o meu tio e dado um lugar digno para ele descansar eternamente. O que resta é a saudade. Sempre lembrarei das conversas que ele tinha com minha mãe e avós, das risadas e até dos tapas fortes nas costas na hora de cumprimentar. 

Que Deus conforte o coração da minha mãe que está muito sentida com mais uma perda... primeiro foi a do meu pai, da melhor amiga e agora do irmão mais velho. Minha mãe é muito reservada na dela e quase nunca chora na minha frente ou na presença do meu irmão. Mas sei que no fundo ela sofre e guarda suas emoções para si. Eu sou o contrário... não consigo controlar as emoções e desabo no choro, em qualquer lugar que eu esteja. Prometi para mim mesma a pesquisar mais sobre como superar a dor do luto... nossa cultura brasileira nesse quesito é muito pesada, ainda mais quando envolve a religião no meio. Eu me lembro que quando o "meme do caixão" estourou, eu vi o que havia por trás daquilo tudo e fiquei maravilhada em como os africanos encaram a morte de um ente querido; eles encaram com uma festa (não porque a pessoa que morreu era insuportável ou algo do tipo), mas porque a pessoa viveu o suficiente aqui na Terra e foi para um patamar muito melhor que esse em que vivemos. Vi isso no canal "Você Sabia?" link do vídeo aqui (https://www.youtube.com/watch?v=EUE8L3k1guI). 

Mais tarde eu voltarei para contar uma novidade de parceria, pois estava tão empolgada para compartilhar, mas depois da morte do meu tio eu fiquei bem desanimada, mas como prometi a empresa que faria a postagem ainda hoje, vou cumprir com o combinado porque preciso trabalhar aqui no blog. Espero que compreendam, não sou muito de fazer isso, mas minha mãe me ensinou que o melhor jeito de superar a dor do luto ou da decepção é trabalhando, pois assim a gente ocupa o tempo e a cabeça para não pensar nas coisas ruins da vida. 

Até a próxima!
Beijos.

Triste realidade

 Oi gente!

Acabei sumindo esse tempo porque estou muito atarefada de coisas para estudar... se antes eu reclamei que não tinha concursos ou processos seletivos para fazer, agora está pipocando de vagas interessantes e estou feliz em dizer que estou participando de 6, estou na esperança de que uma dessas vagas será minha e aí ficarei mais tranquila com relação a dinheiro, além de encher minha mãe de orgulho. Mas sabe aquele ditado; "felicidade de pobre dura pouco"? Pois é, ontem descobri que o cara que me propôs ser amante dele na época (disse nesse post aqui), será pai de primeira viagem e está pouco se lixando para a mulher grávida e o primeiro filho. Eu tenho empatia pelo próximo e fiquei tão mal ontem que nem tive cabeça para estudar, contei para minha mãe e só chorei... me sentindo um lixo e me colocando no lugar da mulher grávida dele, cujo marido caga e anda para tudo isso. Existem homens assim no mundo; eu lembro que quando estudava na faculdade, um professor que dava aula na minha classe era muito famoso por pegar alunas gostosas e no dia seguinte que o primeiro filho dele nasceu, ele estava no motel com uma aluna novinha... tipo, empatia zero para a esposa e o filho. Eu me pergunto porquê tem gente assim no mundo? 

Hoje pela manhã, minha amiga Íris me contou que a nossa amiga Reh perdeu a mãe dela para a COVID-19. Enquanto escrevo essa postagem, caem muitas lágrimas, pois, fiquei tão sentida. Eu a ajudei a se formar na faculdade, ela se formou esse ano de 2021 e em menos de 1 mês ela perdeu a mãe, que era tudo para ela. Eu contei para minha mãe e a abracei no mesmo instante, porque minha mãe é do grupo de risco, assim como meu irmão e eu tenho pavor de ser infectada ou ter eles infectados, pois minha amiga Reh pegou a doença e se recuperou, mas a mãe dela não teve a mesma oportunidade. Enquanto eu abraçava minha mãe, eu chorei copiosamente e implorei para minha mãe se cuidar e viver por mais tempo por mim, pois ela e meu irmão são os únicos da minha vida, se eu perdê-los eu não terei nada. Minha família é meu irmão e minha mãe... não conto com parentes e amigos eu conto em menos de 5 dedos. 

Acho injusto o que aconteceu com minha amiga porque ela tomou todos os cuidados, mas precisava sair de casa para trabalhar. Mesmo assim não foi suficiente para evitar o contágio. Enquanto os números sobem por conta da pandemia, somos obrigadas a presenciar os demais povos fazendo festinha, aglomerando e pouco se fodendo para a doença. Até quando gente de bem terá que sofrer a perda de um ente querido por conta de uma doença que só tende a piorar? Quando eu paro a vida para ler jornais, saio arrasada e sem esperanças de uma melhora. Chorei quando noticiaram a morte de bebês, crianças, jovens e adultos por conta da COVID e suas variantes. Não vou mentir para vocês que estou com medo, medo do futuro e medo de não ter cura para essa doença e suas variantes. Parece que estamos em um campo minado. Até quando isso prevalecerá?

Peço a vocês encarecidamente que orem pela minha amiga Renata e a família dela, não é fácil perder um ente querido, ainda mais para a COVID-19. Orem também pelas pessoas que estão passando por essa triste situação. Ter empatia pelo próximo nessas horas é essencial e você que está lendo essa postagem, previna-se, faça sua parte para evitar o contágio e obedeça todas as instruções que estão sendo passadas pelos órgãos da saúde. Essa doença não é brincadeira. Só saia se necessário, fique em casa e protegido. Se precisar sair, use a máscara corretamente, higienize as mãos sempre que possível e evite a aglomeração. Respeite a distância de 2 metros uns dos outros e tenha esperanças de que tudo vai ser melhorado... um dia finalmente teremos a cura dessa maldita doença e aí poderemos em conjunto comemorar essa vitória. Mas até lá, faça sua parte e proteja-se! 

Até a próxima!
Beijos.

Tolerância zero pra vocês, vizinhos

Oi gente!

Hoje a postagem é direcionada exclusivamente para os meus "queridos" vizinhos (os quatro da frente e o do lado). Como ainda não tive a oportunidade de falar umas poucas e boas na cara de cada um de vocês, escrevendo por aqui será a preliminar para despejar tudo que está me corroendo por dentro. Gostaria de entender porque minha família e eu incomodamos tanto vocês? Será que é pelo fato da minha mãe e eu termos condições financeiras para nos mantermos independentemente de ter um "macho" dentro de casa? É pelo fato de eu ter concluído o ensino superior e estar trabalhando naquilo que mais gosto? Para o desprazer de vocês, minha mãe e eu vamos incomodar muito. Finalmente minha mãe terá a casa dos sonhos e se depender de mim, será não só a mais bonita da rua como também do bairro. Fico me perguntando se esse incômodo está demais para vocês, imagina quando comprarmos nosso carro? E o post não é para me gabar pelas coisas que finalmente estamos conseguindo é para mostrar que cada um tem a sua vez de vencer na vida e esse momento é nosso... quando vocês tiveram os seus, minha família e eu ficamos na nossa, porquê é tão difícil para vocês fazer o mesmo? Paga de crente mais tenho certeza que vocês já tem um lugar reservado no inferno, esqueceram que inveja e cobiça é pecado? 

É tão fácil desejar mal a minha família e a minha casa pelas prosperidades que Deus está nos dando... mas passar na pele o que minha mãe e eu passamos ninguém quer... Já passou pela dor do luto e da injustiça? Quando meu pai morreu vocês nem olhavam na nossa cara e quando olhavam era com dó. Foi bom todas essas coisas pois fiz do meu sofrimento minha força para estudar, dedicar ao trabalho e vencer na vida. Não é pelo fato de meus pais terem sido pobres por um tempo que eu queria isso para mim, descobri desde cedo que para vencer na vida é necessário estudar e até sacrificar as nossas vontades. Deixei de "curtir minha vida" e até mesmo de namorar para me dedicar aos estudos, fiz faculdade por 5 anos, estudava de manhã e pagava matéria à noite, trabalhava na parte da tarde e ainda tinha aula aos sábados. No domingo tirava o dia para curtir um pouco minha família e depois voltava a estudar. Minha mãe sofreu por meses a minha ausência, pois saía 06:00 da manhã e só voltava 23:50 da noite (isso quando eu conseguia pegar o meu ônibus). Dormia menos de 4 horas por noite, antes do meu estágio e depois da morte do meu pai passamos por dificuldades financeiras terríveis. Tinha dias que ficava na faculdade morrendo de vontade de comer uma mísera coxinha e nem tinha dinheiro para comprar... Meu almoço, lanche da tarde e janta era biscoito e água. Sempre vestia as mesmas roupas, era magrinha e mesmo com as dificuldades da vida, eu não desisti. 

Depois que consegui o tão sonhado estágio na DPMG eu dei valor a oportunidade e trabalhei com muito amor e dedicação... não é a toa que fui uma das melhores estagiárias e fui muito querida por lá. Se eu incomodei por lá? Claro! Depois de um tempo descobri que minha depressão profunda não era por acaso, envolvia o sobrenatural... alguém fez um trabalho de magia negra para me destruir, porque tinha inveja de mim no estágio. Por isso passei pelos piores momentos da minha vida indo ao psiquiatra, ficando dopada de remédios controlados, alucinações e ataques de pânico eram rotineiros na minha vida... sem contar a depressão que estava presente em todos os momentos. Tantas vezes eu tive vontade de acabar com minha vida, mas Deus era tão bom comigo que não deixava e depois de voltar a frequentar a igreja e estar mais envolvida com as coisas boas, a depressão profunda passou e hoje eu estou bem melhor que antes. 

Fico feliz em poder ajudar minha mãe com as coisas de casa, seja trabalhando para os outros como também com o meu blog. Se hoje minha mãe e eu estamos concretizando aquilo que antes só existia no papel é porque somos merecedoras. Minha mãe lutou junto comigo para eu não desistir dos meus estudos e da minha profissão. Ainda não cheguei no meu objetivo final, mas com todas essas coisas acontecendo, sinto que estou no caminho certo... se na metade do caminho já estamos incomodando, imagina quando finalmente chegarmos lá?! 

Pode admirar minha casa e as nossas vidas a vontade. Pode tentar fazer igual, mas Deus jamais deixará ficar melhor. Vocês não passam de pessoas infelizes e por isso não crescem na vida... Gente invejosa e do coração ruim nunca tem o melhor, pois suas colheitas são podres porque vocês são como elas. Ainda dá tempo de mudar... Comece a vibrar e respeitar a vitória do outro, um dia chegará a sua vez. Praticar a empatia não mata, pelo contrário, faz muito bem. Não é a toa que vocês tem a vida que tem, o carma dá a cada um aquilo que merecem. Além de ter raiva das suas atitudes, no fundo eu tenho é dó. Ainda esse mês providenciarei um pastor ou uma mãe de santo para vir na minha casa porque vou te falar que o ambiente está carregado... mas as obras não param. Ainda esse ano, finalmente teremos nosso sonho realizado, vocês que lutem! 

Se for comentar qualquer coisa, vá para a outra postagem, por favor!  

Tempo de recomeçar

 Oi gente!

Ontem eu acordei inspirada mas acabei deixando para escrever hoje porque ontem sofri com as cólicas menstruais, agora no 3º dia fica mais tranquilo e assim tenho mais disposição. Esse post deveria ter sido feito no domingo, pois foi um dia feliz para muitos de nós brasileiros... a aprovação da vacina pela ANVISA nos deu mais esperanças de que esse ano as coisas podem ficar melhores e que esse corona vírus está com os dias contados. Eu fiquei feliz de ver a notícia pelos noticiários e me enchi de esperanças de que as coisas vão melhorar para nosso lado: Em breve teremos nossos empregos, poderemos sair de casa com tranquilidade, poderemos abraçar as pessoas que são queridas para nós, poderemos recomeçar. 

Recomeçar não é um processo fácil, mas às vezes ele é necessário. Aqui em casa estamos (finalmente) dando continuidade nas obras e uma das coisas que mais apreciei foi com certeza a vista privilegiada que tenho da minha cidade. Ontem eu acordei cedo e aguardei ansiosamente pelo nascer do sol, foi a coisa mais linda! Tirei fotos e abaixo colocarei para vocês apreciarem a vista e sentir essa energia boa que está presente. 

Mais um dia que nos é dado por Deus para recomeçarmos, seja na vida pessoal ou profissional, correr atrás dos nossos objetivos e colocar em prática nossos sonhos. Além disso, eu aproveitei o momento do nascer do sol para agradecer por mais um dia de vida, pela minha família ao meu lado e por Deus nos dar capacidade de concretizarmos nossos sonhos, mesmo que seja aos pouquinhos. 

A tarde eu aproveitei o vento gostoso que faz na minha casa e peguei um bom livro para ler, enquanto esperava ansiosamente pelo pôr do sol. Minha mãe veio ficar comigo também, junto com os pets e foi uma tarde deliciosa. Depois de esperar por 1 hora, o sol se pôs e eu aproveitei para tirar fotos incríveis. Até a lua se integrou no cenário maravilhoso que é o céu. Que sensação gostosa! Sensação de felicidade, esperança e recomeço, com a certeza de que o sol voltará no dia seguinte, trazendo mais um pouquinho de paz e preenchendo nossos corações de força e esperança que coisas melhores virão, basta ter fé e esperar. 

Até a próxima!
Beijos.

É 2021...

 Oi gente!

Já comecei o dia me decepcionando... novamente. Dessa vez não irei tolerar e acabei de romper minha amizade de 19 anos com a única melhor amiga que tive. Me sinto apunhalada pelas costas e computo mais uma decepção para a minha vida. Mas a vida é assim né? De aprendizado e recomeços, mesmo sendo difícil. Meu início de 2021 não foi tão animado, confesso que não tive ânimo de comemorar com tantas mortes acontecendo, notícias tristes diariamente, a surpresa da mutação do Covid-19, o descaso das pessoas com relação a pandemia. Passei a virada do ano em casa, na companhia dos meus cachorros e ouvindo música clássica para acalmá-los do barulho dos fogos de artifício e foguetes. 

Não posso dizer só coisas ruins por aqui, já que aconteceram algumas coisas legais... já comecei o ano com trabalhos (graças a Deus), realização de pequenos sonhos e ontem foi um dia incrível para mim (agora nem tenho ânimo de compartilhar, porque a tristeza é maior). Se eu achava que 2021 seria um ano incrível, começou mal. Uma das coisas que não tolero é que mintam para mim ou me enganem de alguma forma, porque eu acabo descobrindo as coisas. E descobrir as coisas dói muito, porque nos decepcionamos. O que dizer da minha melhor amiga que veio na minha cidade e não quis me ver (sendo que ela mora a menos de duas quadras da minha casa)? O que dizer dela que me bloqueou de ver os seus stories no Instagram (antes de desativar meu perfil) e agora descubro que ela está grávida de um menino e não me contou NADA! Sendo que compartilhei coisas tão íntimas da minha vida para ela, coisas que só minha mãe sabiam, na qual guardava a sete chaves... descobri que a amizade que tínhamos não era recíproca. E quando essas coisas acontecem, não vale a pena manter a amizade, aí prefiro ficar só.

Não é a primeira vez que me decepciono com as pessoas, mas essa foi forte demais para mim. Até mandei um áudio no WhatsApp para ela dizendo tudo que estava entalado em mim, sem ser grosseira, até porque isso não leva a nada e também ela está vivendo um dos momentos mais incríveis que uma mulher pode ter... e assim finalizei mais uma amizade, só que essa dói porque foi uma amizade que durou 19 anos... Éramos amigas desde 2002. Vou acreditar que isso faz parte da vida e que as decepções são aprendizados. Depois que me distanciei de muitas pessoas que se diziam minhas amigas, eu fluí melhor. As coisas começaram a dar mais certo e tive mais paz do que antes. Deduzi que seguir minha vida em carreira solo e no maior sigilo do mundo me faz um bem danado. Talvez eu tenha descoberto o segredo do sucesso... manter a boca fechada e não espalhar seus sonhos e objetivos é o melhor a se fazer. Até porque não conhecemos as pessoas e se elas realmente torcem pela nossa felicidade. 

No mais, só estou com essa música na cabeça: hot girl bummer - Blackbear ... Fuck you! Vida que segue! Logo venho dar as caras por aqui porque tenho que trabalhar meu povo. 

Até a próxima!

Beijos.

Tchau 2020

 Oi gente! 

Não poderia deixar de escrever no último dia do ano. E minha gente, que ano! O início foi tão bom; renovei as esperanças de que muitas coisas boas aconteceriam na minha vida e de fato aconteceu, mas as coisas ruins também vieram. Me dediquei nos meus últimos dias de estágio, ganhei uma festa de despedida incrível e memorável (ainda bem que foi feita antes da pandemia chegar no Brasil), até hoje sinto falta da minha DPMG de das pessoas incríveis que deixei por lá. Não pude voltar porque depois que saí as coisas ficaram diferentes e o atendimento que era presencial, está sendo feito pelo meio remoto. 

Devo dizer que minha vida parou em março... Depois da minha festa de despedida, veio a pandemia e a quarentena que se transformou em isolamento social. Fiquei em casa curtindo minha família, ocupando o tempo estudando e também tendo esperanças de que isso iria passar ainda esse ano mas não aconteceu. Ao nosso redor vimos tantas pessoas morrendo por conta desse vírus, presenciamos o desrespeito dos demais, o descaso e a falta de empatia ao próximo (porque alguns não cumpriram as medidas de proteção). Também foi a época em que eu saía de casa por necessidade e saía com a sensação de medo. Além da tristeza de presenciar minha cidade vazia, sem aquele movimento que estava acostumada a ver. Ano que vem fará 1 ano que não pego transporte público por conta da pandemia, tem tempo que não sei o que é um shopping, ultimamente só faço compras online e só saio de casa quando é extremamente necessário. 

Apesar das coisas tristes, teve acontecimentos bons na minha vida. Trabalhei no blog e também exercendo meus conhecimentos jurídicos, graças a Deus ganho o suficiente para pagar minhas contas e também meus pequenos luxinhos. Minha mãe e irmão estão bem e cada vez estamos mais unidos para realizar nossos sonhos. Claro que alguns tentam impedir, mas Deus está na frente e creio que tudo dará certo! Além de coisas boas, veio demônios querendo acabar com minha autoestima, mas com muito custo consegui dar a volta por cima. Decepções vieram e o que eu fiz foi amadurecer e me afastar. 

Não estou animada com 2021, porque vejo notícias e sei que vamos enfrentar muitas coisas ainda, mas se Deus permitir, vamos vencer! Quem sabe em 2021 eu não consiga minha carteira de advogada ou minha aprovação em algum concurso público? Estou louca para viajar, ver meu pai no cemitério e prestar minhas condolências a ele... mas a pandemia adiou os planos mais uma vez. Mas como eu digo, vamos ter esperanças de que as coisas melhorarão e essas dificuldades passarão. Vou me arrumar para o ano de 2021 minha gente.

Até a próxima!

Beijos.

Pelo menos eu tentei...

 Oi gente!

Como vocês estão? Ontem após escrever a postagem dos chás, fui conferir o processo seletivo que estava participando e adivinhem? Tomei no meio do meu c*. Fiquei em 7º lugar, estava concorrendo a uma vaga de estágio e dancei... Chorei horrores ontem, me sentindo uma fracassada e triste por não ter conseguido a vaga dos meus sonhos. Tinha tantos planos e mais uma vez foram arruinados. Não entendo o porquê, mas espero um dia saber. Hoje eu iria dar mais uma oportunidade ao meu luto, mas resolvi comer tudo o que eu queria (pedi várias guloseimas no aplicativo da padaria do meu bairro e fui feliz). Comi a vontade e agora estou ouvindo minhas músicas favoritas. Estou criando força de vontade, porque o "NÃO" faz parte das nossas vidas e vou acreditar que coisas melhores estão por vim. Só é ruim ficar parada em casa, mas pelo menos o blog me proporciona uma graninha de vez em quando e aí não fico tão dependente da minha mãe e irmão. Mas vida que segue. Hoje vou compartilhar com vocês a primeira vez que fiz minha maquiagem após o aprendizado no curso online gratuito (falei dele aqui). Esse dia foi hilário... fiz minha mãe rir horrores da minha cara, apesar das fotos estarem bonitinhas, acreditem, eu estava assustadora! Mas sabe o que eu tirei disso tudo? É que pelo menos eu tentei... 

Tentei aprender a me maquiar, me esforcei para por em prática o que aprendi no curso, investi comprando os materiais ideais e baratos. Além de ter perdido 2 horas da minha vida para fazer a maquiagem, suei de nervoso, ri comigo mesma porque eu parecia uma palhacinha. E mesmo com vários erros, dei um passo adiante rumo à perfeição. Como dizem, a prática leva à perfeição. Então a partir desse dia fui persistindo até melhorar. Fiz a maquiagem bem básica para a entrevista que tive e fiquei feliz com o resultado e otimista com a aprovação, mas esta última não deu certo. 

Apesar de ter sofrido muito com a reprovação, eu tirei uma lição dela; me orgulhei porque eu tentei. Mesmo nervosa com a entrevista em vídeoconferência que tive com os defensores públicos, eu dei o meu melhor... falei com coerência, fui verdadeira e mostrei toda a minha aptidão e aprendizado que adquiri ao longo desses 5 anos de faculdade de Direito. Os meus concorrentes eram muito mais fortes que eu (todos advogados com uma vasta experiência jurídica, digo isso porque pesquisei o nome de cada concorrente meu e depois que terminei, me senti um inseto ao lado deles). Eu era a única que não tinha OAB, mas mesmo desanimada, eu prossegui com o processo seletivo. Fiquei em 7º lugar e estou no cadastro de reserva (o que não me dá muitas esperanças porque a chance de me chamarem é quase zero). 

É difícil aceitar o não, é frustrante tentar e não conseguir. Decepção dói, mas perceber que ela vem de você mesma é mais difícil ainda de superar. Mas a vida é assim, nem sempre temos aquilo que queremos, nem sempre as coisas saem do jeito que planejamos. Por isso permita-se sofrer e chorar por um momento, depois levante a cabeça, procure força de vontade, ânimo e tente novamente. Um dia você conseguirá e quando acontecer, você dará muito valor e terá orgulho de si por não ter desistido. Acredito que a maior decepção da vida é não ter tentado aquilo que almeja. Por isso, não desista!

Até a próxima!

Beijos.

Dinheiro é mais importante que a verdade e justiça?

 Oi gente!

Ontem eu disse que acordei animada, mas hoje não aconteceu. Fiquei assistindo os noticiários no YouTube e fiquei chocada com o caso da Mariana Ferrer. Eu não tocaria nesse assunto se não tivesse mexido tanto comigo. Eu sou formada em Direito e vendo uma coisa dessas me faz ter vergonha da minha futura profissão. Não é meu sonho ser advogada, mas farei a prova por necessidade, afinal preciso ganhar meu dinheiro e por em prática o que aprendi na teoria. Meu sonho é ser defensora pública ou promotora e fazer jus a profissão, independente da condição financeira. Tem muitos advogados que trabalham pelo mero dinheiro e não pela justiça... assisti ao julgamento do caso e fiquei sentida como a vítima foi tratada: já não basta o trauma que ela passou, ainda ser humilhada por um profissional que não representa nem metade dos advogados justos e éticos que existem nesse país é terrível e pior ainda foi a inércia do juiz no caso, isso foi o que mais me doeu.

Realmente o amor de muitos para com os outros se extinguiu. Aprendi na faculdade que muitos profissionais do Direito trabalham pelo dinheiro e não pela verdade. O que é verídico é distorcido e por mais que tenham provas concretas do caso, ainda há meios de inocentar alguém que é 100% culpado pelo ocorrido. É um dos motivos que eu detesto a área criminal, ela não é justa, verdadeira e transparente. Eu a comparo como um jogo, na qual a pessoa entra para ganhar, independentemente se merece ou não. Em muitos casos o dinheiro fala mais alto que a consciência e a verdade comprovada em provas. Ser mulher nesse país e até mesmo no mundo é difícil. Diariamente somos vistas como objetos sexuais ou coisa sem valor. Por mais que lutamos a favor da igualdade e respeito, parece que regredimos cada vez mais. Chorei muito hoje de madrugada e me perguntando porque a vida é tão cruel conosco, porquê somos tão desprezadas, humilhadas e diminuídas? Porquê existem pessoas tão ruins de coração, que tem o prazer de humilhar as pessoas e achar que está tudo normal?! 

Vendo o julgamento senti repúdio pelos profissionais e concluí que nenhum deles me representam e tampouco idealizam no que acredito. Se Deus me permitir estar em um cargo alto, JAMAIS agiria assim. Quem sou eu para humilhar ou diminuir alguém? Não sou capaz de ver uma injustiça e cenas humilhantes na minha frente e ficar inerte, sem fazer absolutamente NADA! Acima do status e do dinheiro, tem um ser humano dentro de mim, que tem alma, coração e consciência. Fico me perguntando como que esses advogados conseguem dormir com tranquilidade sendo que foram comprados com dinheiro sujo. 

A justiça dos homens pode ser injusta, mas a de Deus não é. Eu acredito na 'Lei do Retorno', carma e o velho ditado: "Aqui se faz, aqui se paga". Peço a Deus para Ele fazer o que é justo e dar aquilo que a pessoa merece. O dinheiro pode corromper os homens, mas jamais corrompe Deus. Justiça de verdade é só com Ele. O ser humano é decepcionante e às vezes tenho vergonha de pertencer a essa raça. 

PS: Amanhã eu responderei os comentários pendentes. Não estou com humor para fazer isso. Vou aproveitar o dia para ficar com minha mãe, assistir umas séries e dormir. 

Que dia...

 Oi gente!

Como vocês estão? Eu confesso que não estou nada bem. Há dias estou dormindo mais do que nunca, parei de fazer as coisas que mais gostava; como acordar com otimismo, cuidar de mim mesma, fazer exercícios físicos e demais tarefas. Teve um dia que dormi 4 vezes em menos de 24 horas e não é apenas um cochilo básico, são sonos profundos que duram 3 horas ou mais. Para muitos parece assustador, mas é apenas um reflexo da minha depressão... é como se eu precisasse dormir para esquecer um pouco dos problemas pessoais. 

Hoje é um dia que é difícil para mim, é o momento da saudade dos nossos entes queridos que se foram. Assim como todos os dias do ano, eu lembro do meu pai, de como sua morte foi repentina e traumatizante para mim. Ontem, antes de ir à igreja, vi a notícia na Globo News que o Tom Veiga, nosso Louro José tinha falecido. Fiquei muito sentida, porque ele morreu jovem e de uma maneira tão repentina. Realmente, a vida é um sopro. Quem é da época da TV Globinho vai se identificar comigo... Eu acordava cedo para assistir meus desenhos favoritos, minha mãe acordava e via o programa Mais Você enquanto preparava nosso café da manhã e eu sempre assistia o programa com ela, porque eu amava o Louro José. Esse personagem fez parte da minha infância e marcou muitas lembranças boas da minha vida. Ver que ele se foi para sempre é muito doído. Nem tive coragem de assistir o programa de hoje, mas vi uns trechos do programa em sites de entretenimento e nossa, chorei junto, pois a dor sentida pelas pessoas que o amavam é tão real que nos comove também. 

A morte dele lembra muito a do meu pai... meu pai morreu dormindo e foi encontrado morto pela minha irmã de parte de pai, enquanto ele passava suas férias na terra natal dele. Saber da sua partida foi dolorida, surpreendente e inesperada. Lembro como se fosse hoje quando recebemos a notícia, viajamos para tentar acompanhar o velório e enterro, mas chegamos tarde demais. Hoje faz 4 anos que meu pai se foi e a saudade parece aumentar cada vez mais. Assim como dói perder uma pessoa que é especial nas nossas vidas, dolorido também é a decepção. Ultimamente aconteceram coisas chatas na minha família, que não vou entrar em detalhes porque me afeta muito. Além de familiares, tem as decepções de outras pessoas que eu considerava muito e me sinto apunhalada pelas costas. Hoje eu só queria desabafar mesmo, porque isso me faz bem e tira um pouco do meu fardo pesado. Prometo que tentarei ficar bem e amanhã espero estar otimista e quem sabe eu não dou as caras por aqui. 

Até a próxima!
Beijos.

Lojong

 Oi gente!

Demorei para postar hoje, mas tenho uma boa razão para isso... acordei animada e decidida a me maquiar por completo. Como tenho praticamente todos os itens necessários para uma maquiagem, resolvi colocar em prática o meu aprendizado do curso de automaquiagem e fui um fracasso (haha). A base ficou horrível,  o tom é mais claro que minha pele, passei o corretor de base (verde) e acho que passei muito, porque fiquei com a cara de ogro. A sombra ficou um cagaço, errei o delineador... mas o lado bom é que diverti minha mãe e minha melhor amiga com as fotos e vídeos, minha mãe riu tanto da minha cara, gente. Mas não vou desistir, um dia eu acertarei na maquiagem e ficarei boa nas habilidades. Sei que parece que meu dia foi 100% divertido mas não foi bem assim. Na parte da tarde, minha mãe recebeu a ligação da minha avó confirmando que meu tio (irmão primogênito da minha mãe) realmente está com câncer na garganta. Como era de se imaginar, minha mãe ficou arrasada e eu também fiquei, porque a última vez que vi meu tio, ele estava feliz e saudável. E também quando você confirma uma doença grave como o câncer, automaticamente na nossa cabeça vem o pensamento de morte e a dor da perda. Aí eu lembro de quando perdi o meu pai e o quão doloroso foi para minha família ter que lidar com isso. Minha mãe sofreu demais e agora, eu temo pelo sofrimento dela, já que é irmão mais velho dela, na qual ela tem muito afeto. Além disso, tem outras coisas acontecendo na minha família, tanto que acabei desabafando no grupo das minhas amigas blogueiras no WhatsApp porque eu não estava aguentando ficar "entalada". Depois me deu uma vontade imensa de chorar e surtar. Aí sabe o que eu fiz? Meditei. 

Vi uma vez no documentário da Netflix que falava dos benefícios da meditação e resolvi experimentar. Baixei gratuitamente o aplicativo Lojong e de início, comecei a meditar toda vez que tinha crises (seja de ansiedade, depressão, estresse, etc.). Eu me sentia tão bem e relaxada que acabava dormindo depois das meditações. Com isso, estipulei um horário definitivo para meditar e ter um momento só meu... só medito à noite, antes de dormir. Resolvi compartilhar essa dica, porque ela pode ser útil para você que esteja passando por momentos difíceis ou delicados. Ainda mais nessa pandemia, vale muito a pena investir na meditação. 

O aplicativo tem a opção paga, mas se você não tiver condições e não quiser pagar assim como eu, basta acionar as propagandas e pronto. Eu faço uso da meditação dessa forma e hoje completa 15 dias de uso contínuo. Estou muito mais calma, tranquila, com os sintomas de depressão e ansiedade bem mínimos. Amo a paz e tranquilidade que esse aplicativo me passa. Eu acalmo minha mente e fico bem todo o tempo. Por mais que venha dificuldades e momentos delicados, a meditação está me ajudando muito no equilíbrio emocional e espiritual também. Recomendo a você fazer meditação, independente de religião, crença, etc. É uma terapia maravilhosa! 

Ahn, não estou sendo paga para divulgar o aplicativo, só estou recomendando porque vale a pena baixá-lo no celular ou dispositivo móvel e praticar a meditação em casa. 

Gostaram da postagem? Comente!

Até a próxima!
Beijos.

Proposta de ser "A outra"...

 Oi gente!

E aí, como estão? Essa semana eu sofri com as alterações de humor, na maior parte das vezes fiquei deprimida e chorei "as lágrimas do mundo". Mas hoje resolvi refletir sobre minha vida e até dar sermão próprio. E como aqui é o meu diário, eu vou compartilhar coisas que talvez vocês estejam passando também. Esse isolamento social está acabando com todo o mundo, principalmente comigo. Vocês não fazem ideia do quanto eu sinto falta de trabalhar, ganhar meu dinheiro, comprar o que quiser sem dar satisfação a ninguém, poder sair de casa, ter aquela rotina, trabalhar ajudando as pessoas, aprendendo com a história de cada uma. Até das aventuras de pegar ônibus e andar por aí eu sinto falta. Depender de mãe e irmão é foda. Outra coisa que aconteceu comigo há uns 20 dias (e que está me sufocando por dentro) é que uma pessoa na qual eu tive um breve relacionamento há 13 anos atrás (13 anos, era adolescente... ele foi minha paixão de adolescência) me procurou no Instagram e começamos a conversar a partir daí. Foram dias incríveis para mim ter um amigo, uma distração nesse isolamento social. Como era de ser inevitável, a química rolou entre a gente e o que mais almejávamos era nos encontrar pessoalmente... porém com esse isolamento ficou difícil, pois não havia nenhum lugar bacana para irmos. O que aconteceu comigo? Aquela paixão de adolescência foi despertada em mim outra vez e fiquei até otimista de ele ser o "predestinado" a estar na minha vida. Mas como "felicidade de pobre dura pouco", o meu durou apenas 6 dias. Ele me disse desde o inicio que estava em processo de separação há um mês, mas no final das contas, voltou para a ex mulher dele. E o que eu me senti com tudo isso? Uma verdadeira palhaça! Sabe quando o cara não tem nada para fazer, aí lembra que você existe e começa a te dar esperanças de que "algo a mais" vai acontecer (também é chamado de responsabilidade afetiva)? Pois é, foi o que aconteceu. E aí, mais uma decepção sentimental para entrar na minha lista. E muitos devem saber que meu maior ponto fraco é isso. 

Vocês não sabem o que passou na minha cabeça. Mesmo sem ter ficado com ele, eu me senti uma imunda sabe? Uma amante, uma vadia, um objeto. E para quem tem depressão isso é um gatilho. Eu não consigo entender porque os homens são assim?! Porquê gostam de brincar com o sentimento alheio. Isso que compartilho é muito pessoal e relutei a beça para não expor... mas senti que era necessário porque pode ter pessoas passando por isso também. Gostaria de ressaltar que quando essas coisas acontecem, muitos gostam de julgar e mostrar que é sempre a mulher que é responsável por tudo isso. Quando isso aconteceu eu fiquei puta da vida e até falei para minha mãe e melhor amiga que eu queria despejar toda a minha ira em cima dele e mostrar para todos que o conhecem a verdadeira face que ele tem... mas refleti que não cabe a mim fazer isso e sim a própria vida. No meu caso, ele não veio me procurar nas redes sociais pelo Instagram próprio e usual. Veio com uma espécie de perfil "desativado" e assim que aceitei já veio no direct papear. Detalhe que nesse Instagram não tem fotos dele, enfim. Fui trouxa? Fui trouxa! Mas eu sempre acredito na "Lei do Retorno", "Lei do Karma", etc. Todas as feridas que ele deixou em mim um dia irá se voltar contra ele. O que me resta é superar mais esse trauma, cuidar de mim mesma, da minha saúde mental e me amar acima de tudo!

Se você mulher estiver passando por essa situação ou recebeu a proposta indecente de ser a outra do garanhão, não se renda e nem se diminua sendo "a outra dos outros" por mera carência afetiva. Não aceite! Faça com eu fiz! Nós somos boas demais para aceitar migalhas de homens sem caráter. Lembre-se do ditado que fala: Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com você. Você é suficiente, independente e forte! Apesar de parecer difícil nesses dias de hoje, um dia você encontrará alguém para lhe fazer feliz e te completar 100%. Não se sujeite em ser a segunda opção de alguém e tampouco deixe esses traumas que os cafajestes deixaram te destruírem aos poucos. Tem macho que não merece nossas preciosas lágrimas e tampouco nossa presença. Dê valor ao mulherão da porra que você é e mais cedo ou mais tarde você despertará o interesse de alguém que será seu completamente e não apenas pela metade. 

Até a próxima!

Beijos.

Borocochô

Oi gente!

Finalmente criei força de vontade para escrever aqui para vocês. E já vou logo desabafando porque esse isolamento social está acabando comigo, de verdade. Tento me distrair e driblar a depressão, mas tem dias que não consigo. O remédio está meio fraco no tratamento e tem dias que vivo dormindo ou prostrada na cama. Além de estar com compulsão alimentar e ansiedade. Resolvi assistir séries e documentários, mas acabo dormindo durante as transmissões. Roí todas as minhas unhas, depois de meses, tranquei todos os meus três cursos de pós, desativei minhas principais redes sociais e não pretendo voltar mais. Sinto falta de sair com tranquilidade, saudade dos meus amigos, do meu trabalho, de ajudar as pessoas e estar sociável. 

Eu fecho os meus olhos e tento ter perspectivas de que as coisas irão melhorar, mas não vejo o pingo de esperança. Nessas horas eu me sinto sozinha e olho para todas as direções e não encontro saída. Quando eu mais preciso de apoio, percebo que nessa luta eu estou sozinha. Minha mãe está começando a entender minhas crises e tem sido meu alicerce para prosseguir. Ela demonstra o amor que sente por mim, sendo que antigamente isso não acontecia. Eu não queria voltar para o blog escrevendo coisas negativas para vocês. Mas não posso mentir dizendo que estou bem, sendo que não estou. Queria ter coisas boas para contar e compartilhar com vocês, só peço que se tiverem consideração por mim, o mínimo que seja, orem e mandem energias positivas, pois serão muito bem vindas. Enfim, vou deitar um pouco e espero voltar para cá energizada e renovada. Vou aproveitar e fazer "na força do ódio" algum exercício físico e principalmente Yoga, que tem me ajudado e muito. 

Até a próxima!

Beijos. 

Saudades

Oi gente! 

Ao meio dia, minha mãe, irmão e eu saímos rapidinho para o centro de BH para comprar o restante dos materiais elétricos que a casa nova precisava. E, nossa, como o centro estava pacato e com muitas lojas fechadas por conta do isolamento social e as novas medidas de proteção determinadas pelo prefeito da minha cidade. Eu olhava as ruas e via o quão movimentado era antigamente e bateu aquela saudade. 

Saudade da minha rotina de acordar cedo para ir a faculdade, pegar ônibus (busão, para os íntimos), até da correria do dia a dia eu sinto falta. Eu sempre saía atrasada para o estágio ou faculdade, gostava da adrenalina que meu corpo proporcionava. Voltando para a casa de carro, eu vi os ônibus que eu costumava pegar para ir a aula e bateu a saudade da instituição que me formou. Lembrei das minhas ex-amigas e do quão boa era a companhia delas, a gente se divertia nos intervalos das aulas, na hora do almoço, íamos ao refeitório e era uma festa... Praticamente todos os dias comprávamos um pratinho de churrasco e suco natural para acompanhar nossas marmitas e falávamos de tudo e todos: homens, peguetes, bobeiras (çékiso), fofocas da Una e companhia, babados dos colegas de classe e professores, além dos bafões dos nossos estágios, é claro! 

Saudades de ficar na sala de aula sozinha para estudar ou na biblioteca, saudades daquele "frio na barriga" e tremedeiras que davam quando era semana de provas... até da pressão psicológica eu sinto falta. Além de sentir saudade dos meus amigos que ficaram na Una e ainda não se formaram, dos funcionários que sempre foram educados comigo e faziam o ambiente ser mais harmônico de conviver. Saudades de pegar o elevador sozinha e poder dançar que nem uma louca nele (kkk), mas depois que instalaram câmeras eu só dançava se minhas amigas estavam perto. Acredita que até saudade de pagar matéria a noite eu sinto falta? Contei para minha mãe os apertos que eu tinha para voltar para a casa e pegar o último ônibus da estação, comprar bobeiras no caminho e comer dentro do ônibus mesmo, além das conversas do meu grupinho de aplicativo que era tão bom (hoje em dia não participo de nenhum grupo e uma vez na vida que eu entro no aplicativo). Sinto falta das aulas no sábado, da academia (eu ia 6 vezes na semana), do estágio, das lojas em que eu amava ir para fazer compras, de sair com minhas amigas para dar aquele rolê na Praça da Liberdade, Xodó ou Centro Cultural do BB. 

Agora a nossa realidade é outra por conta do Covid-19. Eu me formei e desfiz a amizade que eu tinha com minhas amigas da faculdade (rolou tanta coisa que prefiro não expor aqui), mal tenho contato com os demais colegas da faculdade. Minha colação de grau interna foi tão rápida e sem graça, minha despedida do estágio foi triste e nem pude me despedir da forma que eu queria das minhas defensoras, amigas e colegas de estágio. Minha primeira viagem internacional foi para o ralo (sim, eu pedi minha mãe uma viagem no lugar da festa de formatura, mas o dinheiro que juntamos para isso foi investido na casa nova). Agora fico mais em casa do que nunca e só saio quando é necessário. Minha família e eu planejamos ir à Alcobaça-BA para curtir as férias de julho e também prestar homenagens ao meu pai que está enterrado na cidade natal dele... mas também os planos foram adiados e nem sei quando vamos ter nossa liberdade novamente. Além de, para comemorar minha aprovação na OAB, eu combinei de ir para Poços de Caldas-MG ver minha mana e aproveitar para pular de paraquedas... juro! 

Outros planos que ficaram para depois, porque a prova da OAB provavelmente será adiada de novo e todos os planos que tive para esse ano vão/foram por "água abaixo". Isso me deixa triste e melancólica, por isso tento ao máximo não ficar deprimida. Tento ocupar meu tempo estudando (mesmo não sendo como antigamente, mas pelo menos fico com a mente ocupada), e isso é uma das razões para eu investir tanto nos cursos de pós e cursinhos online gratuitos: Gosto de zelar minha educação e meu possível futuro, porque com essa pandemia e isolamento social, o futuro parece estar tão distante e vendo os noticiários na TV sobre a doença, me faz crer que o coronavírus ficará pelo mundo por um bom tempo. Que eu esteja errada, porque quero muito nossa vida de volta e a liberdade que tínhamos de ir e vir, sem se preocupar. 

Até a próxima!

Beijos. 

Sonhos

Oi gente!

Estou aproveitando o início da noite para atualizar o blog para vocês. Hoje estou inspirada, talvez porque amanhã é o dia dos namorados, mas para mim será só mais um dia comum. Essa semana eu tive bons sonhos e vou compartilhar um pouquinho deles com vocês.

Uma noite dessas tive um sonho bom: Sonhei que éramos livres, morávamos em um lugar seguro e tínhamos tudo que queríamos. Não existia doença e nem privação da liberdade. Meu pai estava na minha família, me dava conselhos e ríamos com as besteiras que ele falava. Sonhei com o amor da minha vida sendo avaliado pelo meu pai, tínhamos nosso momento juntos e sentimento sincero. Se eu sentia medo, ele me abraçava e dizia que estaria ao meu lado em todos os momentos da vida, seja eles bons ou ruins... O amor era recíproco, um completava o outro, não existia falsidade e nem deslealdade. 

Meu pai estava feliz por eu ter conseguido ir além do que eu imaginava. Vibrava pelas minhas vitórias, minha mãe o abraçava e comemorava junto com meu irmão. Minha casa era a mais bonita da rua, meu carro tinha poderes especiais e me transportava para onde eu queria ir... Sonhei com meu cantor favorito e ele me tratava como uma princesa, além de mostrar músicas exclusivas para mim. 

Só em sonhos que podemos rever os parentes que se foram. O sentimento é verdadeiro e não há espaço para tristeza ou decepção. É nos sonhos que realizamos nossas vontades impossíveis e somos felizes. Mesmo sendo um sonho, a gente sente a vibração e quando acordamos, queremos voltar na imaginação e reviver tudo novamente. 

Sonhando você esquece dos problemas do mundo, mata a saudade dos que já morreram e até realiza desejos que parecem impossíveis na realidade. Como diz a canção da Billie Eilish que eu gosto muito de meditar: "Eu tive um sonho, em que eu consegui tudo o que eu queria". 

Até a próxima!

Beijos.