22 setembro 2022

Repost - A vida me obrigou a continuar

 Hoje não está sendo um dia bom para mim. Quem é meu seguidor raiz sabe que quando esses dias ruins chegavam, eu corria pra cá e desabafava. Tem um texto que minha amiga Carol escreveu um dia no blog dela e eu amo ler de vez em quando. As palavras dela foram tão verdadeiras, tão profundas e me identifiquei tanto que resolvi compartilhar com vocês também. Nem sempre a vida é calmaria, na maioria dos casos é só tribulações e devemos nos manter firmes, tendo em vista que a vida não nos dá opção, ela nos obriga a prosseguir. 

    A vida me mostrou de forma bem cruel e dolorosa que não adianta a gente só planejar, porque o controle que temos das situações é mínimo. Me fez chorar, me fez correr, me matou e me obrigou a renascer. Não é mole não. É chorar e continuar vivendo, porque nem tempo de parar a gente tem. Mas eu precisei me obrigar a passar por essas dores e desacelerar. E quer saber? Dane-se realmente o controle. Não o tenho, então não é problema meu. (agora essa parte é difícil de nós humanos realmente aceitarmos)

    Ironicamente eu comecei a realizar alguns dos meus sonhos, o de fazer pole dance. Eu sempre quis e procurei, quando quase deu certo e eu encontrei um studio, a pessoa se mudou para São Paulo. E eu nunca mais consegui algo relativamente próximo a mim, com horário compatível. Consegui através da recomendação do meu psiquiatra, de uma forma inusitada. Como a vida é doida. 

      O pole é tão lindo, aparenta leveza e fluidez. Mas exige força e garra, com uma pitada de ódio e muita persistência. A evolução é aos poucos, varia com cada pessoa, mas é uma evolução constante que logo você vê os resultados. Mas sempre verá os roxos pelo corpo inteiro.


    No auge da minha dor, uma coisa que me obrigava a levantar da cama e fazer alguma atividade era cuidar das plantas. Vou aproveitar abril para fazer um post sobre elas, já que fazem parte da minha vida e são muito importantes para mim, assim como os gatos.


      Minhas plantinhas dependiam de mim, porque a minha mãe "não tem mão", tempo e paciência para cuidar delas. Algumas das minhas mini roseiras sofreram com cochonilhas de carapaça, então eu precisava retirar/raspar as que estavam no caule e folhas, trocar a terra e adubar. Só estão sofrendo menos porque agora comprei praguicida, mas ainda requerem cuidados constantes. Também tive cactos que precisaram ser replantados, meus girassóis que necessitavam de atenção. Elas me motivaram a continuar, porque eu não ia querer lidar com a dor de perde-las. No final não foi eu quem as cuidou, e sim elas que me obrigaram a cuidar de mim. 


    O resumo foi confusão, porrada, gritaria, discussões, choros, puxão de cabelo, tombos, aprendizados que poderiam ter sido passados de formas mais leve, mas que 2022 lascou na minha cara com tapas. É uma porta que se fecha para outra bater na minha cara quando vou passar. Foi sobre adquirir força para arrombar essas portas, pois mesmo que eu não quisesse, a vida me obrigou a continuar


        É sobre isso! Sintam-se acolhidas, porque esse ano não tá fácil para ninguém!!


Texto repostado do blog Mundo Perdido da Carol: Para quem gostar de ler: A vida me obrigou a continuar.


Até a próxima!

Beijos. 



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